Viamão presente: engenheiro Cláudio Fioreze é o vice de Sérgio Cardoso no principal comitê ambiental da região em tempos de privatização da Corsan

Aclamação aconteceu em reunião virtual do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Gravatahy

Nos próximos anos a água, obrigatoriamente, estará no centro das discussões que envolvam o desenvolvimento e a própria dignidade da população no Vale do Gravataí, Região Metropolitana de Porto Alegre. E para liderar estes debates, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Gravatahy tem nova gestão a partir desta terça. No horizonte das discussões necessárias dos próximos dois anos está o processo de privatização da Corsan.

Em reunião do Comitê nesta tarde, o geólogo Sérgio Cardoso assumiu a presidência, como representante da Associação Sul-Brasileira de Geólogos, na chapa que terá como vice-presidente o engenheiro agrônomo Cláudio Fioreze, representante do Instituto Federal Rio Grande do Sul (IFRS), Campus Viamão.

A chapa vencedora foi eleita por aclamação.

– O nosso principal objetivo nesta gestão será o de chegarmos a 100% de implantação das outorgas de captação de água subterrânea e superficial, e lançamento de efluentes na bacia do Rio Gravataí nos próximos dois anos. Para isso, temos como referência valorizar o Sistema de Outorgas (SIOUT) já existente, e que ainda enfrenta problemas com a desinformação. Nosso papel como comitê é levar o conhecimento sobre o uso consciente e equilibrado da água a todos os setores e usuários envolvidos neste processo – diz Sérgio Cardoso.

Esta será a quinta vez que o geólogo assume a presidência do Comitê Gravatahy. Desta vez, ele terá consigo a presença do professor Fioreze, que representa uma das principais instituições acadêmicas da região, envolvida diretamente com a temática da gestão da água na bacia do Gravataí.

A temática das outorgas encontra-se em um momento chave. Em plena crise hídrica, ter dados concretos sobre o número de usuários e os volumes outorgados para uso de água e lançamento de efluentes de cada um é fundamental. E nesta discussão, está, por exemplo, a necessidade de regularização de poços artesianos, inclusive utilizados no abastecimento público.

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