Você sabe interpretar os rótulos de alimentos?

Fugir dos alimentos industrializados nem sempre é uma tarefa fácil! É necessário que saibamos escolher a melhor opção entre os inúmeros produtos e entender a diferença de umas marcas para as outras. Hoje eu vou te ajudar a entender um pouco mais sobre aquelas informações que vêm nos rótulos dos alimentos, facilitando esse processo.

Bem, a primeira coisa que devemos analisar são os ingredientes. Eles são dispostos em ordem decrescente, ou seja, os primeiros ingredientes são aqueles que estão em maior quantidade nos alimentos. Quanto mais natural for o alimento, menor será essa lista e a quantidade de nomes estranhos. É importante ficar atento a alguns ingredientes que podem ser nomeados de várias formas. Um exemplo é o açúcar, podendo ser chamado de sacarose, glucose, glucose de milho, dextrose, entre muitos outros. Logo, o fato de não estar explícito açúcar, não quer dizer que ele não está lá.

Outro ponto é o quadro de informação nutricional. Indicam a quantidade de carboidratos, proteínas e gorduras, com as quantidades presentes em uma porção daquele alimento, e não em todo conteúdo da embalagem como muitos pensam. Por exemplo, se for um suco, a porção será de um copo. Se for algo sólido, como aveia, a porção será de uma colher de sopa. É importante analisar cada alimento, pois as porções não são fixas, podem mudar conforme as marcas e concentração de conteúdo.

A maior dificuldade das pessoas é quantificar e entender a representação daqueles números na alimentação do dia inteiro. Ler as quantidades é algo muito fácil, mas o que elas querem dizer exatamente? Por isso,  para facilitar, as porções são calculadas dentro de uma dieta padrão de 2.000 calorias (regra para todos os alimentos que necessitam de rótulo), representada pelo VD% (valor diário). Pensando nisso, basta olhar o quadro e ver a porcentagem que aquele nutriente representaria nessa dieta total. Exemplo: se um macarrão instantâneo de copo diz que o sódio representa 90% do VD, quer dizer que seria a quantidade quase total diária recomendada. Se a sua dieta for menos calórica do que o padrão utilizado, você estará ingerindo mais do que o recomendado de sódio em apenas uma refeição. Por isso, é necessário pensar nas ingestões que serão feitas durante o resto do dia. Devemos evitar alimentos com elevadas quantidades de açúcar, gorduras (principalmente trans), conservantes e sódio, preferindo aqueles os ricos em fibras.

Uma obrigatoriedade é informar os alimentos com um potencial alergênico, como ovos, glúten, soja, leite, ovos, entre outros. Existem nutrientes que por estarem presentes em quantidades mínimas, trarão a informação de não significativa.

E as classificações light e diet nos alimentos? Basicamente, a diferença entre eles está na redução de nutrientes. No caso do LIGHT há uma redução de pelo menos 25% de algum nutriente específico ou nas calorias do produto em geral, tornando-o diferente de sua versão normal. Já o DIET apresenta uma quantidade insignificante ou inexistente de açúcar, gordura ou sal, sendo específico para uma patologia. Mas não se engane com esses alimentos, quase por regra outros nutrientes serão aumentados em motivo dessas reduções a fim de equilibrar o sabor.

A falta de conhecimento acaba nos limitando a acreditar naquilo que nos contam. Através da informação, somos capazes de escolher aquilo que é melhor para nós de maneira consciente e individual. Buscar conhecimento é necessário!

 

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