Diário acompanhou a cerimônia de diplomação dos eleitos na tarde desta sexta-feira no Fórum de Viamão e conta, de um jeito diferente, o que viu
A diplomação é uma cerimônia relativamente simples, mas com uma simbologia grande. É o momento jurídico que encerra o trabalho da Justiça Eleitoral e confere aos mais votados o documentos que lhes permite assumir o mandato em 1º de janeiro.
Todos os vereadores eleitos foram chamados pelo nome, em ordem alfabética, um a um, para cumprimentar a mesa de autoridades e receber o seu diploma – um documento assinado pela juíza da 59ª Zona Eleitoral, Andréia Hoffmeister, que diz que o candidato foi eleito e está apto ao exercício do mandato.
A seguir, em numeradas, os lances que chamaram mais a atenção do Diário durante a cerimônia que durou pouco mais de uma hora e meia.
1.
O primeiro a chegar foi vereador eleito, Edi Bagé, do PSDB. 14h51. O evento estava marcado para às 16h. O último eleito a entrar no prédio do Fórum foi Francinei Bonatto, também tucano. 16h08.
2.
Toda a cerimônia foi presidida pela juíza Andréia Hoffmeister.
Este foi um dos seus últimos atos como juíza titular da 59ª Zona Eleitoral.
– No final do ano, encerra a minha designação e outra indicação será feita para o lugar vago – disse, ao plenário repleto de eleitos.
No dia 20 de dezembro, o Poder Judiciário entra em recesso e a Justiça Eleitoral deve retomar seus trabalhos só em 1º de fevereiro de 2017.
3.
Belamar Pinheiro (PSDB) e Márcio Katofa (PSB) tem algo em comum: são os únicos novatos que já tiveram mandatos.
Belamar ficou uma legislatura de fora. Katofa, duas.
Não foram reeleitos, mas voltaram.
4.
Houve um momento de tensão na hora dos cumprimentos de Guto Lopes (PSol) com o prefeito Valdir Bonatto. Um, candidato a líder da oposição; outro, o símbolo da vitória do governo nas urnas. Será que Guto negaria um aperto de mão para o prefeito?
Não negou.
Na hora H, valeu a boa educação.
5.
Augusto Giraudo (PSol) foi o único suplente entre os diplomados que não terá cargo no governo André Pacheco.
O outro, Milton Jader, do PSB, deve ser secretário de Administração.
Todos os suplentes foram notificados à buscar seus diplomas do Cartório Eleitoral a partir de segunda-feira.
6.
Ninguém cantou o Hino Nacional Brasileiro durante a execução da música na abertura da cerimônia de diplomação.
Mas vozes baixinhas fora ouvidas ao final dela, quando o Hino Rio-grandense foi executado.
Bairrismo?
7.
Sérgio Ângelo era o mais animado – e emocionado – da cerimônia.
Seu diploma só foi garantido um dia antes, depois da decisão do TSE que negou o recurso do Ministério Público que pretendia indeferir seu registro como candidato.
Saiu de lá carregado por uns 20, 25 militantes do PV.
Pelas ruas do Centro, até fogos de artifício andaram soltado.
Pobre dos cachorros, vereador!
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8.
Eraldo Roggia (PTB) foi à cerimônia ao lado da mulher, Andrea Gutierres, irmã do também vereador eleito André Gutierres.
Andreia foi a única candidata não-eleita à Prefeitura que compareceu à cerimônia de diplomação.