Cruzar por estes caminhos que nos são dados não é uma coisa muito simples, ao longo desta jornada vamos sendo testados em nossas capacidades de reação e desafiados ao enfrentamento com as verdades materiais e muitas vezes com algumas situações mais abstratas, aquelas que não se definem de forma racional, palpável e visível, mas representam o incerto, o impreciso, algo que não conseguimos definir e que muitos acreditam ser a divindade.
O filósofo René Descartes no século dezessete disse a frase “Penso, logo existo”, colocando a razão humana como única forma de existência. O fato é que ao sermos os seres que habitam e dominam o pedaço, também somos os que ficam sujeitos ao maior número de surpresas e desafios. Nossa razão de ser é muito discutida e nos vemos diante do Teísmo (crer em Deus) e do Ateísmo (descrer e negar Deus), mas somos os que continuam a jornada e nela encontram as razões do existir em si mesmos, como já determinava a frase de Descartes.
O nosso incerto amanhã nos reserva surpresas e novidades, temos de ficar atentos às surpresas que possam estar a nossa frente e que nos causarão dor ou alegria, mas que sempre dependerão de nossa capacidade de nos mantermos como pessoas que pregam o bem e que querem construir o melhor.
Não importa a crença ou descrença, o fato é que temos de fazer o que a consciência do bem manda e ela deve estar vinculada a alguma força maior do universo, seja como for definida é a razão de sermos racionais e lógicos, mas também intuitivos e criativos.