A luta de Gijo contra a mielite

Imagine você, pessoa saudável, ativa, que gosta de praticar esportes e sair com os amigos, de repente se ver paralisado e sem condições de realizar todas as atividades comuns do dia-a-dia. Em resumo, esse é o drama vivido por Gilmar Fraga Goulart, 50 anos, o “Gijo”, como é popularmente chamado pelos amigos.

No final de janeiro deste ano, ele começou a sentir algumas dores e dormências nas pernas e pés. Em poucos dias, se viu totalmente debilitado nos movimentos. Quando conseguiu a consulta médica pelo SUS, foi encaminhado diretamente para uma cirurgia no Hospital Santa Casa para a retirada de um tumor infeccioso não maligno.

Depois disso, veio o diagnóstico, Gilmar é portador da Mielite Transversa Aguda – doença que se caracteriza por uma inflamação que afeta a medula espinhal em toda sua largura (transversal) e, assim, bloqueia a transmissão dos impulsos nervosos que vão para cima e para baixo.

Hoje, Gilmar se locomove apenas por cadeira de rodas e aguarda resultado de exames para saber os próximos passos do tratamento. A intenção da família é encaminhar Gilmar para o Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, referência em reabilitação motora.

Por isso, parentes e amigos se uniram para tentar custear essa nova fase que se aproxima e criaram uma “vaquinha” on-line.   

A responsável pela iniciativa de reunir o pessoal foi a prima de Gilmar, Daiane Fraga.

— Eu me criei com ele, é um grande amigo, trabalhador, gosta de futebol, de viajar, cheio de sonhos, um homem que sempre está rodeado da sua família e amigos. Estou esperançosa de que a gente consiga arrecadar uma boa quantia para ajudar ele com o tratamento — diz.

Solteiro e sem filhos, hoje Gilmar está na casa dos pais, no bairro Ipê, e conta com o auxílio dos irmãos e primos para tudo o que precisa.

— É bem complicado, por que o pai dele também está muito doente em casa. Pelo fato de não ter os movimentos da cintura até a coxa, ele precisa de auxílio o tempo todo e está em uma cama hospitalar que foi doada. Ele faz fisioterapia três vezes por semanas, mas o ideal seria todos os dias. Mesmo assim, ele já começou a movimentar um pouco os pés.

Daiane diz que devido à personalidade ativa e alegre de Gilmar, foi bastante difícil para ele aceitar sua nova condição, mesmo que ela seja temporária.

— Ele está mais calado, triste, até pela situação delicada do pai. No início não queria aceitar a cadeira de rodas, mas hoje ele já está compreendendo melhor que é necessário. A família é bastante unida e tenta dar forças o tempo todo.

Quer ajudar?

Você pode doar qualquer quantia para ajudar no tratamento de Gilmar. Acesse aqui.

 

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