Enfim, terminou mais uma edição do Rock in Rio. E foi bom demais. O que eu posso dizer… Não sou fã de todas as bandas que passaram pelo evento, mas tenho que reconhecer que arrastam multidões.
Infelizmente, essa “segunda parte” eu não consegui acompanhar tanto quanto no primeiro final de semana. Pra ser bem sincero, assisti apenas dois shows: Aerosmith e Red Hot Chili Peppers – os que eu mais esperava de todo o Rock in Rio. Não pude acompanhar tão de perto o segundo final de semana por que agora não estou mais de férias e já não aguento mais o pique do dia a dia como antigamente. A noite chegava e eu despencava de sono. Mas ainda assim consegui assistir Aerosmith por inteiro e mais de uma hora da apresentação de RHCP – e eu pretendo ver o resto por VT ou no Youtube.
Para todos os gostos
Mesmo fora do palco principal, as atrações foram muitas e até nem consigo numerar aqui. Nesse último final de semana, por exemplo, assiti a uma parte do show de Cee Lo Green e foi muito bacana. Mesmo eu não conhecendo muitas músicas deles, gostei bastante. E acredito que é assim com todo mundo que assiste ou participa de um evento como esse.
Mas já que não fui um telespectador assíduo como na última, vamos falar sobre os shows que assisti. Me surpreendi muito com o impacto que os “velhinhos” do Aerosmith provocaram em sua apresentação. Apesar dos quase 70 anos, cantaram, pularam e dançaram como gente nova – e com muito mais ânimo até. Foi incrível! Bandas assim deveriam ser imortais. Eu com certeza gostaria de estar bem perto de um acontecimento como um show desses! Foi um espetáculo!
E vou te contar uma coisa, eu gosto mais de Red Hot Chili Peppers do que Aerosmith, mas fiquei um pouco decepcionado com o show apresentado, mesmo que não tenha visto por completo. As músicas são boas, a qualidade do som também. No entanto, o show foi muito estático, sem muita animação. Basicamente vimos uma banda subir ao palco e simplesmente tocar suas músicas, sem interação com o público e sem uma performance no palco que seria de se esperar de um grande show. Em outras palavras, poderíamos resumir o show em uma gravação de um ensaio sério, com os músicos curtindo o próprio som em cima do palco, mas sem parecer se importar muito com seus fãs. Nesse aspecto ficou devendo e muito o show do RHCP. E olha que o ao vivo deles não fica devendo em nada em relação a qualidade dos discos gravados – o original é muito fiel às gravações ou vice-versa.