Amigos animais: os melhores terapeutas do homem

Foi-se o tempo em que cães, gatos, cavalos e companhia eram vistos só como os melhores amigos do homem. De uns anos pra cá, eles têm recebido crédito como legítimos auxiliares no tratamento de uma série de doenças e já protagonizam, inclusive, uma nova abordagem terapêutica: a terapia assistida por animais. Não estamos falando, portanto, de bichos de estimação, mas de animais recrutados para ajudar alguém a lidar melhor com um problema – entram na lista portadores de paralisia cerebral, síndrome de Down, autismo, Alzheimer, entre outros.

 A equoterapia, é uma conduta nova que se baseia em um método técnico-científico que utiliza o cavalo como instrumento terapêutico para fins de saúde, educação e lazer para crianças e adultos. Uma proposta diferente, atual e eficiente, de tratamento para muitas disfunções físicas e mentais, proporcionando aos participantes perceberem suas potencialidades e minimizarem suas deficiências .Os cavalos têm o movimento do quadril igual ao do ser humano. Por isso, quando o paciente está em cima dele, exercita habilidades como locomoção e equilíbrio. As sessões também animam aquelas pessoas mais desmotivadas, melhorando sua qualidade de vida. A linha de estudo revelou, assim, que há ganhos tanto na questão motora como na emocional.

Outro animal famoso por sua atuação terapêutica é o cachorro. O contato com o cão desfoca a pessoa da doença e propicia a liberação de endorfina, substância que traz sensação de bem-estar e bom humor. Embora pareça simples de ser realizada, a terapia assistida por animais não é feita com qualquer animal. Para virar um “terapeuta”, o bicho não precisa ser necessariamente adestrado, mas tem de passar por testes de agressividade para verificar se é dócil, paciente e tolerante.

No caso do cachorro, por exemplo, ele não pode se assustar com barulhos, pular sem um comando ou latir a toda hora. Além disso, deve tomar banho com frequência, ter os dentes escovados e ser vacinado. Em outras palavras, não adianta buscar ajuda com um cãozinho de rua ou com o do vizinho.

Apesar de essa abordagem terapêutica estar bastante associada a crianças, cada vez mais experiências evidenciam seus benefícios aos mais velhos. É por isso que cães, coelhos e até tartarugas são tão bem-vindos a clínicas e casas de repouso. Os idosos se abrem, conversam e alguns sorriem pela primeira vez depois de muitos dias.

]A presença de um animal serve como uma quebra de rotina, e isso ajuda principalmente os deprimidos ou quem está passando por uma fase de muitas mudanças.

As vantagens, aliás, não se restringem ao aspecto psicológico. Indivíduos mais velhos que têm problemas de equilíbrio e não fazem exercícios são privilegiados com a companhia do animal, porque se sentem motivados a caminhar mais.

Condições que hoje mais tiram proveito da terapia animal

· Autismo
· Doença de Alzheimer
· Sequelas de acidente vascular cerebral
· Déficits de linguagem e aprendizado
· Síndrome de Down
· Transtorno de hiperatividade e déficit de atenção
· Ansiedade e depressão
· Paralisia cerebral
· Esquizofrenia

Amigo do peito

Um artigo recente divulgado pela Associação Americana do Coração defende, com base em evidências científicas, que ter um bicho de estimação, sobretudo um cachorro, ajuda a afastar problemas cardiovasculares. O documento também assinala que o risco de morte entre pessoas com doença cardíaca é até quatro vezes menor quando se convive com um pet. Os motivos seriam estes:

· Aumento na carga de atividade física
· Melhora na reação do organismo ao estresse
· Redução da pressão arterial
· Diminuição nos níveis de colesterol e triglicérides
· Maior chance de sobreviver a um ataque cardíaco

 

Está aí uma prova de que não são apenas os seres humanos que cuidam de seus amigos animais – o inverso pode ser até mais verdadeiro

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