Em reunião com diretores, prefeito disse que seus planos passam pelas urnas em outubro e, assim, deve deixar a prefeitura
Março pode ser o último mês de Vadir Bonatto à frente da Prefeitura de Viamão. Especulado para concorrer a deputado estadual ao lado de Eduardo Leite onde Leite estiver, o professor eleito pela segunda vez em 2020 admitiu em uma reunião com diretores e equipe da Secretaria de Educação na noite desta quinta-feira, 3, que se despede do paço no dia 31.
A candidatura de Bonatto não chega a ser uma novidade – a data em que ele sai da prefeitura, sim. O prefeito ainda vinha mantendo certa discrição sobre concorrer ou não: a preocupação óbvia era diminuir o tempo em que será acusado, pela oposição, de ter ‘enganado o povo’ ao concorrer a prefeito em 2020 para deixar o cargo um ano e três meses após a posse.
Politicamente, nenhum caminho é sem saída – porque a renúncia seria, então? Bonatto diz a todos que circulam no seu entorno que a candidatura de 2020 não era uma vontade, mas uma necessidade. Depois de um governo com expressiva aprovação entre 2012 e 2016, a sucessão feita por André Pacheco foi um fiasco tipo a dupla Grenal contra Mirassol e Globo. Resgatar o legado era a missão de 2020: não é mais a de 2022.