COM VÍDEO | Com 33 prêmios na carreira, jovem vence o Coxilha Nativista

Aos cinco anos, Thais se inscreveu em seu primeiro concurso. Sempre ligada à música, ela fazia aulas de flauta e achava que tinha encontrado ali o seu hobbie. Mas, para a surpresa dos pais, poucos dias antes da competição, ela chegou em casa com o pedido: o que Thais queria mesmo era cantar.

— A gente ficou surpreso, ninguém da família canta e ela não teve nenhum tipo de influência. Mas, fui lá correndo e trocamos a inscrição. Desde este dia, ela faz aulas de canto e nunca mais parou — conta a mãe coruja, Sandra Barcelos. 

Na última semana, a jovem estudante da ETA, de 16 anos, que já tem 33 troféus contabilizados – entre eles o Fenart -, levou para casa um dos prêmios mais importantes da música nativista do Estado. Ela venceu o 33ª Coxilha Piá na categoria Piá Taludo (14 aos 17 anos) — que fazem parte do evento principal 37ª Coxilha Nativista, que acontece na cidade de Cruz Alta. 

O responsável pela qualidade técnica é o professor William Varela, do Estúdio Musique, em Porto Alegre. No local, também são alunos ex-participantes do The Voice Kids, como  Luis Arthur Seidel, Anna Lira e Maria Fernanda Costa. 

A música que Thais Barcelos interpretou se chama "Poema não escrito", que já faz parte do seu repertório há algum tempo. A letra é de Tadeu Martins e a melodia de Lenin Núñez. 

— Eu ensaio ela já há bastante tempo e estava bem preparada para a competição — diz a jovem.

Ao todo, foram 900 inscritos para o festival que é o mais antigo ininterruptamente no Rio Grande do Sul. Na categoria de Thais, apenas oito participantes chegaram até a final.

 

Desde pequena Thais frequentou CTGs para se apresentar

 

A mãe conta que cada participação é também um investimento financeiro que família precisa fazer.

— A gente precisa levar os músicos, pagar as diárias, o hotel quando é fora da cidade. Tem todo um esforço financeiro pra gente conseguir levar ela nos festivais. Alguns deles até tem premiação em dinheiro, o que ajuda, mas não cobre todas as despesas. Mas é o que ela gosta de fazer e a gente faz isso por amor — declara a mãe. 

Mas, e quem pensa que Thais domina apenas o mundo nativista está enganado. 

— Eu gosto de muitos estilos diferentes e não canto apenas músicas tradicionais do Rio Grande do Sul. Adoro também MPB e muitas internacionais. Meu sonho é seguir cantando, ser reconhecida pelo meu trabalho, que é o que eu gosto de fazer.  

 

Confira um trecho da música que Thais cantou no festival:

 

 

 

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