Eduardo Leite tenta justificar o injustificável: a retomada da cogestão é um equívoco que custará vidas; ’O Barrabás financeiro’

Edição de vídeo: Guilherme Klamt

O próprio governador admite que o Rio Grande do Sul está longe de vencer a crise de saúde causada pela COVID-19. Mesmo assim, permitirá que as medidas de combate ao coronavírus sejam menos restritas.

Embora Eduardo Leite adote o discurso da bandeira preta e o alerta de risco, deixará os prefeitos novamente diante da cogestão. Os empresários – que via de regra são as únicas vozes ouvidas nos municípios – estão aos assobios de faceiros com a boa nova. 
Ficará tudo como o Diabo gosta, mais uma vez.

Leite banca Pôncio Pilatos, talvez pela proximidade da Páscoa, ou quem sabe cansado de apanhar sozinho. Certo é que ele lavou as mãos. A desculpa para permitir que tudo abra e as ruas se encham novamente é "a falta de fôlego econômico". 

Já o povo, esse mesmo que na semana passada lotou as redes sociais pedindo aplausos aos profissionais da Saúde, não esconde que prefere soltar Barrabás.
Azar é de que vai para a cruz.

Inflada pelo furor marqueteiro da mídia, a massa é manobrada para o abismo enquanto "bate palmas para os que lutam nos hospitais em defesa da vida". Cega em suas convicções, nem percebe que apoiar esse "Barrabás financeiro" significa arriscar a sorte em nome da "salvação econômica".

Eu, que na última semana peregrinei em busca de vaga em emergência médica para um familiar (contarei a jornada ingrata em outra ocasião), Não posso ver essa via-crúcis 2.0 sem questionar onde ela vai dar. Há mais de dois mil anos, tal via sacra terminou com um inocente morto sob a ovação de um povo que não compreendia a realidade dos fatos.
Melhor alertar antes, porque nenhum de nós tem o poder da ressureição: dessa vez, não será um, e sim milhares de mortos.

Assista ao vídeo abaixo e saiba que disse Pilatos, ou melhor, Eduardo Leite. A edição de vídeo é do Guilherme Klamt.

 

 

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