A arrecadação total das receitas federais em novembro de 2021 é de R$ 157,3 bilhões, registrando um acréscimo real de 1,41% na comparação com novembro de 2020. Lembrando sempre: “acréscimo real” é o crescimento do valor arrecadado, subtraindo a inflação do período (calculada pelo IPCA).
No acumulado de janeiro a novembro de 2021, a soma das arrecadações federais chegou a R$ 1,684 trilhão. Esta soma representa um acréscimo real de 18,13% quando comparada ao acumulado ao mesmo período de 2020.
Fatores não recorrentes
Os recolhimentos extraordinários de IRPJ e CSLL em novembro de 2020 foram de R$ 1,2 bilhão e neste novembro foram de R$ 3 bilhões. No acumulado do ano, já somaram R$ 39 bilhões em 2021, contra apenas R$ 6,5 bilhões em 2020. Além disso, houve uma redução no valor das compensações tributárias (de R$ 20 bilhões em novembro passado para R$ 14 bilhões agora).
O IOF, que em Novembro de 2020 havia sofrido uma queda (de R$ 2,3 bilhões) neste ano teve um crescimento de R$ 710 milhões.
Sem os fatores extraordinários
Os recolhimentos extraordinários e outros fatores excepcionais alteram a soma geral das arrecadações. Por isso, é interessante também levantarmos a realidade da arrecadação sem eles.
Excluindo fatores não recorrentes, o crescimento real da arrecadação de novembro, quando comparada à de novembro passado, foi de 2,32%. E o acumulado do ano registra um acréscimo real de 11,94%.
Rio Grande do Sul
A arrecadação das receitas federais na 10ª Região Fiscal (ou seja, no RS) em novembro foi de R$ 7,1 bilhões. O valor representa um crescimento nominal de 7,9% na comparação com novembro de 2020 mas, descontando a inflação calculada pelo IPCA, temos um decréscimo (ou seja, uma diminuição) de 2,6%.