Falta de engenheiro pode fazer Genésio Pires perder recurso do Bird

Ainda no primeiro semestre de 2016, a Escola Estadual de Ensino Médio Dr Genésio Pires, da Zona Rural de Viamão, recebeu a boa notícia de que foi contemplada com uma verba de R$ 140 mil, fruto de um convênio entre o governo do Estado e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD. O valor deveria ser destinado a reforma elétrica. 

Entretanto, uma das normas estabelecidas pelo convênio é de que o projeto técnico e as licitações deveriam ser executadas por técnicos da secretaria de Educação do RS. Acontece que o Estado tem disponivel a execução destes projetos apenas um engenheiro elétrico. 

Além disso, o convênio tem um prazo para que o recurso seja utilizado. Com o atraso na execução da maioria das obras do Estado, em janeiro deste ano o período estipulado venceu e as escolas assinaram um oficio de pedido de prorrogação da data.

Com isso, o BIRD cedeu mais seis meses para a finalização dos projetos. Ou seja, no final do próximo mês. A comunidade escolar – de mãos atadas – se depara com o medo de perder o recurso. 

A coordenadora da 28ª Coordenadoria Regional de Educação, que atende a região de Alvorada 
Cachoeirinha, Glorinha,  Gravataí e Viamão, Marta Ribeiro de Ávila, acredita que mesmo com o não cumprimento do novo prazo dado pelo BIRD, as escolas não devem perder a verba.

— A gente entende a preocupação dos diretores e pais, mas a secretaria de Educação está fazendo uma força-tarefa para que todas as escolas sejam atendidas. Mesmo assim, não acreditamos que a verba será perdida. Acho muito dificil. O problema todo desta demora, realmente, é a falta de profissionais que pudessem agilizar o processo. Temos somente um engenheiro elétrico para atender toda a demanda. Apenas aqui na 28ª CRE, 55 escolas receberam algum recurso do BIRD, a maioria destinado para parte elétrica. Destas, 23 já estão licitadas e com obras em andamento — diz.

Mesmo assim, a diretora da Genésio Pires, Rosária Moraes, teme que a perda da verba realmente aconteça.

— Ficaríamos muito mais tranquilos se recebêssemos algum documento oficial por parte do governo que garantisse que mesmo com o não cumprimento do prazo a gente ficaria com a verba. Mas não, estamos trabalhando apenas com suposições. Ninguém consegue nos dar uma informação concreta, é só isso o que queríamos. Seria muito importante pra gente receber esse investimento, a escola realmente precisa. 

 

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