A Apple começou a aceitar pedidos nesta terça-feira (10) do novo Mac Pro, o computador mais poderoso da companhia. Em formato de torre, a máquina pode chegar a configurações absurdas, como processadores Xeon com até 28 cores, 1,5 TB de memória RAM e até 8TB de memória SSD. Ele ainda conta com , oito slots de expansão PCIe, uma arquitetura gráfica e a Apple Afterburner, uma placa aceleradora capaz de reproduzir três streams de vídeo 8K ProRes RAW ao mesmo tempo. A estrutura de aço inoxidável do computador também possibilita que os usuários possam adicionar mais memória ou mais poder à máquina, sem precisar de ferramentas extras.
Juntamente com o novo Mac Pro, a empresa também lançou o Pro Display XDR, um monitor com design que segue a linha do computador da empresa. Sua tela tem 32 polegadas com resolução 6K, tem brilho máximo de 1600 nits e ampla tonalidade de cores P3. Ela ainda conta com baixo reflexo de luz, para tarefas mais desafiadoras. O acessório Pro Stand ainda possibilita visualizações nos ângulos horizontal e vertical.
Tudo muito bonito, tudo legal, mas aí vem o detalhe dos preços. Se segure na cadeira aí: o Mac Pro de entrada custará a partir de R$59.999, enquanto que o monitor Pro Display XDR iniciará em R$45 mil, com opção de vidro anti-reflexivo nano-texture saindo por R$54 mil. O Pro Stand, base para acoplar o monitor, sairá por R$8,7 mil. Definitivamente o Mac Pro não é um computador para pessoas como eu ou você. Essas máquinas são feitas principalmente para quem mexe com edição de filmes, músicas, desenvolvedores de apps e artistas gráficos que demandam poder de processamento. Nada justifica seus preços exorbitantes, ainda mais no Brasil. Mas fica claro que o Mac Pro e o Pro Display XDR são produtos de nicho, feitos para atingirem uma pequeníssima parcela da população.
O monitor já está à venda no Brasil, a partir R$44.999. O Mac Pro ainda não tem previsão de chegada ao país, pois depende de passar por homologação de seus componentes pela Anatel.
