Partido pode indicar o secretário de Cultura de Viamão e dois nomes se bancam: Iuri, do novo PPS, e Juarez, do velho PPS
O que parecia uma indicação tranquila – um nome do PPS para compor o secretariado de André Pacheco -, não vem se apresentando assim.
Oficialmente, o partido indicou Iuri Camargo, relações públicas e assessor da deputada Any Ortiz, para o comando da Cultura em Viamão. Iuri foi da direção do PMDB, filho da conselheira tutelar Márcia Camargo e já trabalhou na chefia de gabinete do atual vice, o prefeito eleito André Pacheco, no primeiro ano do governo Valdir Bonatto.
Se dá bem todos e tem futuro, apostam.
Do outro lado do PPS, o ex-vereador Juarez Gutierres levanta a mão e também reivindica a indicação para Secretaria de Cultura. Além de já ter sido vereador por três mandatos, Juarez traz no currículo a presidência da Liga Independente das Escolas de Samba de Porto Alegre, representando a Vila Isabel.
É o homem do passado promissor.
Iuri é da nova força do PPS gaúcho, liderados pela deputada Any Ortiz. Ela desbancou Paulo Odone, que foi deputado por três legislaturas e, desta vez, está na suplência de Any. Odone, justamente o principal aliado de Juarez no partido. Any, tipo Marchezan e Manuela D'Ávila, quer ser a cara da nova política no Estado. E conta com parcerias como a de Iuri para levá-la até lá.
O novo e o velho PPS se enfrentam exatamente por isso.
Para Juarez, a indicação representa uma última tentativa de voltar à cena política da cidade. Ele concorreu a prefeito e a vice e, de lá para cá, perdeu espaço. Em outubro, não ficou nem perto de voltar à Câmara. O PPS elegeu Igor Bernandes e Juarez é só quinto suplente da bancada. Fez 439 votos.
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