O que eu vivi em 2017

Eu sei, eu sei. Já estamos em 2018 e eu deveria comentar algo sobre os novos planos e metas. Mas achei melhor olhar pra trás e rever tudo que aconteceu comigo até o dia de ontem. E 2017, eu vivi muitas experiências, refleti bastante e não alcance alguns dos meus objetivos e mesmo assim eu gosto de afirmar que “valeu a pena”!

Logo no início do ano, conquistei o tão sonhado diploma. Me formei em jornalismo. Um sonho desejado desde 2008. Sem muito glamour, reuni 35 pessoas em volta de uma mesa. Todas elas tinham um grande significado e me ajudaram muito ao longo da vida acadêmica. Logo depois veio a Intercom Sul, um congresso de pesquisadores da área da comunicação. Lá estava eu, em Caxias do Sul, apresentando a minha tão amada pesquisa sobre a Rádio Ipanema FM. Foram três dias de muito calor na Serra Gaúcha e um peito repleto de emoção e dever cumprido.

Ainda no primeiro semestre de 2017, assisti ao show cover dos Beatles junto do meu pai. Era uma homenagem aos 50 anos da psicodelia e uma linda viagem pelos hits dos quatros meninos de Liverpool. Sim, eu estava em um sonho: Lennon, George, Paul e Ringo em cima do palco e eu a lado do meu pai. Ele voltava a adolescência e eu agradecia pela herança musical.

Os 24 anos bateram na porta no mês de julho e um peso na consciência também: “e agora, José?”. Eu estava formada, mas sem emprego fixo e sem um plano do que fazer da vida. Quando criança, sempre nos imaginamos muito bem-sucedidos e independentes depois dos 18 anos, não é verdade? Mas a realidade não é assim para todos. Uma certa tristeza me fazia companhia, até o dia do meu aniversário. 
Um e-mail com uma boa proposta de emprego chegou na minha caixa de entrada: meu primeiro freela como jornalista! Fui contratada para escrever sobre música, falar do que me motivou a cursar comunicação e sempre me inspirou muito! Mas o segundo semestre do ano me aguardava com mais novidades.

Fui convidada para coordenar o Grupo Jovem do Sefrax, do Centro Espírita Francisco Xavier, em Cachoeirinha. Confesso que me a insegurança foi o primeiro sentimento que brotou no meu peito, mas eu fui muito bem acolhida e posso afirmar que foi a melhor experiência desse ano! Quantos jovens tentam tirar a própria vida por não se identificarem com grupos, rótulos ou com o reflexo do espelho? Eu aprendi tanto com essas histórias que só posso agradecer ao universo pela oportunidade de dividir as minhas tardes de sábados com os nossos jovens. 

Em novembro, o musical em homenagem à Cássia Eller estava de volta a Porto Alegre. Sim, eu estava na plateia e dessa vez levei minha mãe junto. Algumas lágrimas rolaram pelo rosto identificando uma certa saudade. Eu não tive a oportunidade de ver a Cássia ao vivo, mas em alguns momentos o musical nos proporcionava um reencontro, uma vibração forte da presença dela. Mais emocionante foi ver a minha mãe aceitando todas as formas de amor, sem preconceitos. Eu aplaudi tudo isso de pé.

Em 2017, eu refleti muito. Reafirmei muitas amizades, aprendi, concertei alguns erros, desatei nós e deixei que algumas pessoas seguissem caminhos diferentes do meu. Reencontrei pessoas, relembrei diálogos, abracei, sorri e agradeci. Quero começar 2018 consciente do que fiz e com boas energias para continuar nesse caminho.

E como esquecer desse espaço aqui no Diário de Viamão? Repleta de felicidade, eu agradeço a 2017 por dividir o meu amor pelas palavras com vocês. Que 2018 traga novidades e mais sorrisos ao final de cada texto.

Gratidão!

 

 

 

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