OPINIÃO | Se Neymar não cair, se político não roubar, está bom

Brasil classificou em primeiro do gripo ao vencer Sérvia com gols de Paulinhon (foto) e Thiago Silva

O Brasil venceu a Sérvia por 2 a 0 num jogo do tamanho da empolgação que se percebe com a seleção e a Copa.

Se teve menos emoção do que paciente em posto de saúde na hora do jogo, para mim a atração foi o Galvão.

Ao comemorar o primeiro gol, de Paulinho, o narrador destacou a enfiada do “craque do time”, Philippe Coutinho.

Veterano, Galvão entende de comunicação. Já parece estar abandonando Neymar – em queda livre futebolística e moral, como memes e postsilustram pelas redes sociais.

Mas, ao fim do jogo, numa recaída de afago, fez lembrar recente pesquisa do Ibope.

Para Galvão, Neymar não jogou bem mais uma vez, mas merecia elogios por não ter simulado faltas, não ter reclamado do juiz ou xingado companheiros.

Então, Galvões não seriam os quase sete em cada dez eleitores brasileiros que dizem ter a corrupção como principal preocupação na eleição que vem aí?

Fair play, principalmente numa Copa do Mundo, não é virtude, é a natureza da competição, mesmo que até a Dinamarca jogue pelo resultado.

Da mesma forma que não roubar, por ser uma obrigação, plataforma presidencial não deveria ser.

O que o candidato vai fazer depois de não roubar?

Essa parece uma pergunta mais adequada.

Que, pela complexidade e importância, necessita de interesse, atenção e pesquisa fora do Grande Tribunal das Redes Sociais para buscar respostas confiáveis.

Mais fácil é descobrir o que é 'brumar'.

 

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