Os últimos passos de um jovem feliz

Diário remonta, com a ajuda da mãe (foto) e da namorada, os últimos dias de Lucas Fernando até o seu misterioso desaparecimento em 17 de novembro

A busca por Lucas Fernando continua. Em meio a tantas incertezas, a mãe, Roseli Garcia, tem apenas uma convicção: o filho está vivo.

— Eu sinto que ele está vivo. Não consigo imaginar o que aconteceu, só espero que ele dê algum sinal e que possamos ajudá-lo — diz.

A cada que dia que passa a história do jovem de 23 anos, que sumiu sem deixar rastros no dia 17 de novembro, fica ainda mais intrigante. Sem vícios, com emprego de carteira assinada, feliz com a namorada, Roseli diz que Lucas não teria motivos para fugir.

— Por que ele fugiria se estava tudo indo bem na vida dele? Não faz o menor sentido pra mim. Ele recebeu promoção no emprego, sempre foi trabalhador e estudioso. Se ele pudesse entrar em contato, eu sei muito bem que me procuraria, ele não me deixaria preocupada tanto tempo. Eu sinto como se ele estivesse impossibilitado de falar.

A namorada, Daiane, 22 anos, moradora de Gravataí, conta que Lucas não aparentava estar com problemas pessoais.  

— Ele nunca comentou nada e sempre aparentou estar bem. Estamos juntos há pouco tempo, apenas quatro meses e nos conhecemos através do Facebook. Ele frequentava a minha casa, conhecia os meus pais.

Como o Diário contou na primeira reportagem sobre o caso, Lucas morava com o irmão, Renan Souza, em uma casa que herdaram da avó, no Beco dos Cunhas. A mãe, Roseli, é moradora de Sapucaia e o pai dos jovens – Antônio Carlos – atualmente está em Pinhal, doente, e não tem consciência para tomar conhecimento do caso.  

 

Os dias anteriores ao desaparecimento

 

Daiane conta que no domingo da semana anterior, dia 13, ela esteve junto com Lucas, em Viamão, na casa onde ele vive com o irmão mais novo.

— Neste dia eu dormi na casa dele, fui embora na segunda.

— Ele me disse que precisava ir no banco. Foi a última vez que vi e falei com ele.

Na terça, dia 15, Daiane tentou contato com Lucas pelo celular, mas o telefone já estava desligado.

No dia seguinte, Lucas teria saído cedo de casa levando uma mochila com o uniforme de trabalho e nunca mais foi visto.

A mãe de Lucas, Roseli, também conta detalhes daqueles últimos dias do filho. Segundo ela apurou,  consta no ponto de trabalho de Lucas que ele foi ao emprego no dia 16 e saiu de lá no horário de sempre.

— Ele trabalha em um supermercado na avenida Ipiranga, em Porto Alegre. Ele bateu o ponto às 23h50 e pegou carona com um colega, que trabalha na segurança do supermercado. 

Roseli diz que essas caronas eram costumeiras já que o amigo mora perto da casa de Lucas.

— Eu falei com este colega e ele me garantiu que largou o Lucas na frente de casa. Não esperou ele entrar na residência, mas largou na frente do portão — relata.

 

Tem informações?

 

Quem tiver informações sobre o desaparecimento de Lucas pode entrar em contato com a família pelo telefone (51) 9986.48413.

O telefone da 2º Delegacia de Polícia, onde o caso está sendo investigado, é (51) 3493-3930.

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