Política: não dá tempo nem para uma ressaca

É votação de veto, liberação de pardais, MP, hospital, fissura na base – haja fôlego

 

A política em Viamão anda tão rapidinha que nem dá tempo para ressaca: guarde o seu capiloton para tomar em casa mesmo.

Na mesma semana em que a Câmara aprovou o veto que libera os controladores de velocidade em Viamão, o Ministério Público decidiu que a briga também é sua: vai entrar com ação suspendendo as infrações. Se calhar, leva uma liminar – senão, só no mérito, lá adiante, para a gente saber se a multa de hoje vale ou é só um papel com o timbre do Detran.

Crise no Hospital Viamão: nada a calhar – e está longe de uma luz no fim do túnel. Aliás, dar a luz em Viamão é que será um problema se, amanhã, a equipe diretiva cumprir a promessa e fechar as portas da maternidade. O silêncio da chefia do hospital tem sido a única novidade reluzente nessa sombra toda que o cobertor curto das contas do hospital revela. De resto, são sombras.

Em algum momento nas últimas duas semanas, a direção do Hospital Viamão fechou a boca das reclamações e deve ter revisto a sua decisão. Mas ainda não podemos ficar descansados sobre os partos: por enquanto, Alvorada e Gravataí são os endereços para nossas gestantes.

É tudo assunto da política.

Política que, hoje, assistiu ao rompimento do vereador Evandro Rodrigues, do PSDB, com o governo que ajudou a eleger. Mesmo que muitos especulem que não dura muito longe do paço, ele mesmo disse que entrega o cargo que tem na executiva tucana na semana que vem – tudo para permanecer independente.

Se sai do partido? Não – pelo menos agora. Se sair, perde o mandato.

No meio de tudo isso, a gente fica com cara de quem está na fila do show do Justin Bieber, sem saber onde é o começo e onde é fim dessa encrenca toda.

 

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