Na semana da Mulher, queremos propor a reflexão sobre as lutas femininas por igualdade, inclusão social, educação, política e economia.É tempo para celebrar os direitos já conquistados e também de reforçar a lutar pelo fim da violência contra a mulher.
Em Viamão, a rede de proteção às mulheres envolve áreas importantes como Segurança Pública, Saúde, Assistência Social, Educação.
Saiba como funciona:
O conjunto pela oferta de serviços e garantia de direitos é gerenciada pela Coordenadoria da Mulher e pode ser acessada através das Unidades Básicas de Saúde (UBS), UPA 24 horas, Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS), Centro de Atenção Psiciossocial (CAPS), Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) e do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRM).
O CRM atende a mulheres vítimas de violência, seja física, psicológica ou patrimonial, e está localizado na rua Mário Antunes da Veiga, 135, Centro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h até 12h e das 13h30min até 17h, com plantão de segunda a sexta-feira, das 17 às 23h59min e sábados, domingos e feriados, das 8 às 23h59. Telefone (51) 3446.6301.
Acolhimento
Quando a mulher chega para atendimento ao CRM é acolhida por uma equipe psicossocial para ajudá-la no que for necessário – atendimento médico, psicológico, registro de ocorrência na DEAM, encaminhamento para Abrigo Feminino, entre outros. A equipe é composta por duas psicólogas, duas assistentes sociais coordenação e administrativo. a fim de uma psicóloga e uma assistente social.
A coordenadora da Mulher, Marlene Brandão, conta que os dados apontam para um aumento importante da violência contra mulher (Observatório do Terceiro Setor, ONU Mulheres, Instituto Patrícia Galvão).
– O medo do contágio, a falta de dinheiro, o confinamento junto ao agressor podem ser os principais motivos para a mulher vir buscar ajuda junto ao CRM e acessar a Rede de Proteção – avalia a coordenadora.
Marlene diz que durante quase um ano de pandemia, houve uma crescente busca por atendimentos de mulheres em situações gravíssimas de violência, muitas em risco iminente de morte.
– Nosso principal objetivo é dizer para as mulheres que estão passando por algum tipo de violência, que elas não estão sozinhas. Há uma rede de proteção que pode ser acessada facilmente”, enfatiza a coordenadora da Mulher.
Em vídeo: