Alex admite que pode concorrer à Assembleia Legislativa

Ex-prefeito Alex (na festa da vitória, em 2008) diz que faltaram cerca de 100 votos para ser vereador. Foto: Banco de imagens/DV

O ex-prefeito Alex Boscaini, eleito em 2008 pelo PT, por pouco não conseguiu uma cadeira na Câmara de Vereadores de Viamão no pleito de 2 de outubro passado.

Ele conseguiu 1.131 votos e foi o 23º mais votado entre os 304 candidatos que disputaram as 21 vagas no Legislativo.

Segundo o próprio Alex, faltaram cerca de 100 votos para que atingisse o quociente eleitoral e pudesse assumir em janeiro.

Dedicando-se atualmente aos negócios, o ex-prefeito garante que não pensa em se afastar da política e até admite vôos mais altos, já nas eleições de 2018.

— Estou cuidando dos meus negócios, me dedicando à família e analisando o contexto como um todo. Não afasto a possibilidade até mesmo de concorrer à Assembleia (Legislativa) nas próximas eleições.

Dizendo-se partidário, Alex Boscaini não faz críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT) mas admite que recebeu convites de outras siglas, antes da eleição passada.

Se faltou apoio do PT a sua candidatura, ele acha que não.

— Não saberia dizer com certeza porque não me elegi. A aceitação nas ruas era muito boa e muita gente pegava o meu material de campanha prometendo o voto — conta.

Com mais calma, Boscaini enumera alguns fatores que podem ter contribuído para que não alcançasse a votação necessária para ser vereador.

— A situação política do PT, no âmbito nacional, é extremamente desfavorável, eu sofri o desgaste natural de ter sido prefeito… E muita gente pode ter entrado naquela onda do “o Alex já está eleito” e acabaram mudando o voto.

OPÇÃO PESSOAL

Como ex-prefeito de Viamão entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012 e líder do PT no município, Boscaini era o candidato natural da sigla para disputar a chefia do Executivo na eleição passada.

Ele garante, entretanto, que a decisão de não concorrer a prefeito de novo foi uma opção sua, e que não houve pressão para que abrisse mão em favor do também ex-prefeito petista Eliseu Ridi Chaves, que acabou disputando a eleição.

— Foi uma opção pessoal, uma decisão minha. Talvez até o fato eu ter demorado para me decidir tenha ajudado a baixar a votação. O natural seria que eu fizesse uns 3 mil votos, mas como começamos a campanha mais tarde, isso pode ter sido um dos problemas.

Agora, com mais tempo para os negócios e familiares, Alex diz que tudo pode acontecer em termos de política. Não nega que pode trocar de sigla e garante que vai continuar na política.

— Eu sou político. Gosto de fazer política. Mas vou com calma, analisando todos os quadros possíveis. Tudo pode acontecer, até trocar de partido, por que não?

 

Estou cuidando dos meus negócios, me dedicando à família e analisando o contexto como um todo.

Alex Boscaini, ex-prefeito de Viamão, depois de não se eleger vereador na eleição passada.

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