Escritora portuguesa fala com alunos de Viamão

Portguguesa Margarida Botelho fala para os alunos sobre os livros que escreveu, Eva e Yara. Fotos: PMV/DV

Como escrever um livro? Por que escrever um livro? Com que idade pode se escrever um livro?

Estas foram algumas das curiosidades dos estudantes do terceiro ao quinto ano das escolas visitadas pela escritora Margarida Botelho, na manhã desta terça-feira (18/10). A autora dos livros Eva e Yara veio de Lisboa, em Portugal, para falar sobre suas experiências.

A secretária de Educação, Marcia Culau, explica que a Secretaria Municipal de Educação (SME) adquiriu 120 exemplares de cada obra de Margarida, para as escolas.

— Compramos o livro e a editora Paulinas, que estava trazendo a escritora para a Feira do Livro de Porto Alegre entre outras atividades, propôs que a autora tivesse um contato direto com os seus leitores — explicou Marcia.

— Selecionamos algumas escolas e estamos proporcionando este presente aos alunos. A primeira visita aconteceu hoje (nesta terça, 18). Na próxima semana, dia 24, a escritora volta para visitar mais quatro escolas — anunciou a secretária.

As duas escolas visitadas, EMEF São Tomé e EMEF Brasília, trabalharam os livros durante duas semanas e propuseram que os alunos realizassem a releitura das obras na forma de desenhos, maquete e pintura.

Margarida contou que é arquiteta e que possui uma oficina na sua casa, onde produz os personagens que ilustram o livro.

Ela utiliza o couro nas criações, monta os cenários e o seu marido, que é fotógrafo, retrata a cena. Cada imagem vira uma página do livro.

E PARA ESCREVER, COMO FAZ?

Margarida conta que Eva e Yara são histórias verídicas e que as personagens existem. Para escrever os livros, a autora fica imersa em uma comunidade muito diferente da sua, por um mês.

Ali ela dorme na casa deles, come o que eles comem, cheira o que eles cheiram e vive os seus costumes.

Na história de Eva, a escritora portuguesa viveu um mês em Moçambique, na África, na casa da pessoa que deu nome à personagem, e fez esta analogia com a vida de uma criança na mesma faixa etária que mora em sua cidade, em Lisboa.

Na obra Yara, Margarida morou na tribo Kaiapó, na Amazônia brasileira, e também faz este comparativo das duas realidades distintas, de um povo que fala a mesma língua, o português, mas que são tão diferentes.

As assessoras pedagógicas Carla Santanna e Cíntia Kath acompanharam as palestras e elogiaram o modo como as professoras trabalharam as histórias com seus alunos.

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