Os acontecimentos se sucedem e levamos tudo pela frente como se nada importasse a não ser o que definimos como objetivos imediatos. Viver com intensidade e sem pensar é o mais interessa e deixamos de lado ações de maior reflexão. Ignoramos as necessidades intrínsecas de sermos mais evoluídos e agirmos como seres quase irracionais, fazendo as coisas por instinto e sem avaliar melhor.
O fato é que estamos trilhando por estradas desconhecidas e renovadas a todo o instante, vendo novos horizontes que podem servir como orientadores de nossos passos, porém, ao não refletir melhor, perdemos as oportunidades que nos surgem de criar dentro de nós o novo e vamos nos desorientando, perdendo a essência de nós mesmo, agindo como autômatos e não como seres pensantes.
Quando percebemos o quanto deixamos de lado a possibilidade de aprender com o caminho que estamos trilhando, vamos também ignorando o fato de que este caminho de somente agir não pode sustentar a figura maior de seres como nós, deixamos de refletir, abandonamos nossa racionalidade e ficamos mais e mais perdidos.
A reflexão que proponho é que passemos a dar uma nova configuração para o que somos, devemos aprender novos caminhos, aqueles que nos levarão para pensamentos e ações mais elevados, aqueles que vão nos fazer progredir de verdade, aqueles que abandonam a necessidade de ter e criam o interesse de ser.
Pensem bem o quanto de tempo perdemos com coisas fúteis e vazias, dedicando nossa energia para conquistas materiais e ignorando o quanto podemos ganhar ao criar novos caminhos de maior consistência e menos desejo material.
Reflitam sobre as poucas coisas que importam e o quanto vocês se dedicam a elas.