CPI dos Transportes é protocolada na Câmara

Sem ninguém entender lé com cré, o vereador André Gutierres, (um dos) ex-líder do governo André Pacheco na Câmara, colocou a assinatura que faltava no documento que pede abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os serviços prestados pelas empresas de ônibus do município.

A CPI não é assunto novo na Câmara, mas até hoje a oposição não havia conseguido conquistar o apoio de um terço dos vereadores, sete portanto, necessários para protocolar o pedido na mesa diretora. André assina ao lado de Guto Lopes (PSOL), Rodrigo Pox (PDT), Armando Azambuja e Adão Pretto Filho (PT), do companheiro de partido Nadim Harfouche (PP) e do também ex-lider do governo, Evandro Rodrigues (PSDB). Evandro já sinalizou, meses atrás, que estava saindo do governo, mas voltou atrás logo depois. 

Imaginar que os vereadores governistas podem discordar dos colegas nas votações de alguns projetos e temas pode parecer plausível para o leitor, mas não é o que costuma acontecer nas sessões plenárias da CMV. Poucas vezes há um voto destoante no bloco governista e por isso a decisão de Gutierres pode ser um sinal de que as coisas não andam muito bem na relação do vereador com o governo.

A comissão parlamentar de inquérito precisa ser instituída conforme o que diz o Regimento Interno, a paritr de seu 75º artigo. Lá diz que a comissão deverá ser constituída por sete vereadores, com representantes de todas as bancadas. O prazo para as investigações são de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, onde os parlamentares podem colher depoimentos e solicitar documentos. Tudo o que for investigado deve ser encaminhado para o Ministério Público, ao Tribunal de Contas, além de ser divulgado para todos, de forma acessível.

 

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