Hospital Veterinário tem destino incerto em 2017

Obras foram concluídas e inauguradas no final de novembro, mas hospital ainda não está atendendo

Marchezan Jr. disse que vai fechar a Secretaria dos Direitos Animais e, assim, guarda-chuva público que cobria o hospital veterinário foi ao chão

 

Pode acontecer de tudo – inclusive nada – com o hospital veterinário que recém foi aberto pela Prefeitura de Porto Alegre em uma área do município de Viamão. A nova estrutura atenderia animais das duas cidades, mas seria bancada pela Capital. O modelo, definido em um convênio entre as cidades, está sob risco.

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É que com a vitória de Nelson Marchezan Jr. nas eleições, mudanças na forma da gestão e cortes precisarão ser feitos para que as contas da Capital sejam mantidas administráveis. Em outras palavras, falta grana para todas as demandas.

E uma das medidas de economia já anunciadas pelo novo prefeito é a extinção da SEDA, a Secretaria dos Direitos Animais. Fala-se na criação de um departamento que atenda à questão. Diminuindo os burocratas, diminuiria também o gasto.

O PSDB da Capital e turma que monta o novo governo, no entanto, não garante nada.

Algumas dezenas de convênios com entidades de protetores que também estavam sob o guarda-chuva da SEDA enxergam o futuro com incerteza. Hoje, alguns dessas entidades recebem animais que precisam de tratamento e cuidados e a SEDA os reembolsa por isso. Não há garantias de que este tipo de programa vá continuar.

Especificamente sobre o hospital veterinário, gente do PSDB teria conversado com médicos-veterinários que vão atuar na instituição para medir o tamanho dos custos da estrutura e ter uma ideia das possibilidades envolvidas.

A prefeitura de Viamão já disse em mais de uma ocasião que não tem dinheiro para bancar um hospital desse porte. Não há uma estimativa clara sobre o custo mensal de um hospital veterinário, mas os gastos podem passar facilmente dos R$ 500 mil por mês, sobretudo porque não região não há instituições públicas com capacidade para atendimento de animais feridos.

O Diário segue acompanhando a questão e, em breve, traz novidades.

 

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