Secretaria de Saúde do Estado e direção do Hospital se encontram hoje e uma nova saída pode ser apontada para evitar o fechamento da maternidade em Viamão
Logo mais às 16h, uma reunião que põe à mesa a direção do Hospital Viamão, do Instituto de Cardiologia e a equipe técnica da Secretaria de Saúde do Estado pode dar novas soluções para crise financeira e, quem sabe, salvar a maternidade em Viamão.
O assunto vem provocando polêmica e preocupação na cidade.
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Semana passada, em entrevista ao Diário, o diretor técnico do Hospital Viamão, João Almir Camargo, disse que a opção pelo fechamento da maternidade foi uma decisão tomada pela Secretaria de Saúde do Estado em conjunto com a direção do Instituto de Cardiologia, mantenedor do hospital na cidade.
A unidade precisa enxugar cerca de R$ 650 mil por mês em seus custos para se manter aberto. Com a exclusão da maternindade, seriam economizados R$ 350 mil/mês – insuficientes para cobrir o rombo.
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Segundo informações que circularam em uma reunião na quarta-feira na sede da OAB, o Hospital de Alvorada – que receberia as gestantes encaminhadas de Viamão – informou à direção do Instituto de Cardiologia que não tem condições de atender o aumento de demanda vinda daqui.
Se nada mudar, o Hospital pretende parar de fazer partos no dia 31 de março, uma sexta-feira daqui a duas semanas.
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